sexta-feira, 28 de junho de 2013

Dica de Leitura

Recentemente eu e alguns amigos iniciamos uma discussão sobre a péssima qualidade dos livros atuais. Digo que falta uma boa história, falta a beleza de um enredo rico em detalhes, falta algo que nos prenda e que nos faça pensar que um dia voltaremos a ler novamente a mesma obra e com o mesmo entusiasmo de sua primeira leitura. 


Mas, como temos a sorte de vivermos em um tempo onde a facilidade de acharmos obras maravilhosas é grande, sempre podemos recorrer a boas e velhas leituras, facilmente (ou nem tanto para quem mora em Chapecó) encontramos autores que se eternizaram em nossas mentes. 


Paris é uma Festa (A Moveable Feast) é um desses livros prazerosos, um livro que vale a pena degustar mais de uma vez. Ernest Hemingway relata de maneira exemplar as memórias dos anos que viveu em Paris com sua primeira mulher, Hadley, ele mostra como foi sua batalha como jovem escritor junto aos famosos da época, no livro aparecem grandes nomes como: Ford Madox Ford, Aleister Crowley, Scott Fitzgerald, entre outros. 


Mesmo sendo um livro póstumo, pois foi editado quatro anos após sua morte e por sua quarta esposa, ele consegue passar tudo aquilo que adoro em um livro, sabor, aroma e o principal, a atmosfera de uma das melhores cidades do mundo.



Ler Paris é uma Festa é o mesmo que se projetar na linda e nostálgica Paris dos anos 20, é sentir como as pessoas eram felizes com pouco, é entender o porquê de Ernest Hemingway ter afirmado que "Se você tiver a sorte de ter vivido em Paris, quando jovem, então onde quer que vá para o resto de sua vida, ela permanece com você, porque Paris é uma festa móvel."

Nem todas as fotos deste blog são de minha autoria, caso deseje os créditos por alguma foto ou a sua remoção favor encaminhar e-mail para: crisianiii@hotmail.com

4 comentários:

  1. Crisiani, não te conheço pessoalmente, conheci teu blog através de um amigo meu e mesmo assim eu te amo! Sou teu fã número um! bjão

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  2. Meu Deus!!! KKKKKKKKKKKKKKKKK - Identifique-se!

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  3. Terminei ontem a leitura deste livro, viajei ao longo de cada página, mas identifiquei-me muito com a afirmação que o autor faz sobre a felicidade, quase chegando no fim do livro. E saber que tudo começou por causa do filme Meia noite em Paris, ótimo filme, diga-se de passagem. Crisi, agora vamos procurar Por quem os sinos dobram e O sol também se levanta. Beijos, Daia.

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  4. Vamos Daia, não podemos parar jamais! Beijos!

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