sábado, 28 de abril de 2018

Tour do Vinho e Salar de Atacama

Segundo dia de expedições e partimos, inicialmente, para o pequeno povoado de Toconao, onde conhecemos um pouco da cultura local e depois fomos passeamos por uma vinícola. Parece estranho cultivar uvas em meio ao deserto, mas usando técnicas de armazenamento de água e tecnologia desenvolvida especialmente para isso, tudo tornou-se possível. 




Descendente de índios nativos, Wilfredo - um dos cooperados - nos mostrou e explicou tudo, desde o plantio até a colheita da uva, após seguimos para a Bodega Ayllu para conhecermos o processo de produção do vinho. É tudo muito artesanal, tanto que os dados do produtor e da safra são escritos à mão nas garrafas. Finalmente, retornamos para a fazenda para degustarmos os vinhos. 



Não vou mentir para vocês, os vinhos não agradaram o meu paladar, mas valeu a experiência pelo simples fato de eu nunca na minha vida ter imaginado uma fazenda de parreiras de uva no meio do deserto. A seguir partimos para o Salar de Atacama, onde a ideia era vermos os flamingos e depois apreciarmos o pôr do sol.




Ventava muito e por isso os flamingos estavam recuados, conseguimos ver um ou outro mais próximos, mas o bando todo estava muito longe, já se recolhendo. Apesar disso, apreciar o pôr do sol num lugar grandioso e cercado por tanto sal foi uma experiência única que nem mesmo a melhor máquina de fotografias poderia registrar. 



No fim do passeio a agência nos ofereceu o tradicional coquetel regado a muito vinho, é claro, na minha opinião gastamos tempo excessivo no tour do vinho, quando poderíamos ter permanecido mais tempo no Salar, mas mesmo assim tivemos ideia da dimensão e da grandiosidade dele. Resumo dos bons e espero que tenham gostado!"


"Pior que não terminar uma viagem é nunca partir." Amyr Klink


sexta-feira, 20 de abril de 2018

Deserto do Atacama - Lagoas Escondidas

Eu estou aqui traçando um esquema logístico para tentar descrever tudo que eu e a Daia vivenciamos nos oito dias que dedicamos para conhecer todas as maravilhas de um Deserto que eu optei por chamar de Oásis, estou falando do Deserto do Atacama. Chegamos a San Pedro de Atacama em 30 de abril de 2018 e, a partir de então, cada dia foi uma dádiva, paisagens, amigos e, acima de tudo, experiências de vida. 




A melhor maneira de definir um pouco de nossa experiência é resumir cada passeio, pois impossível exprimir em palavras um dos melhores capítulos do nosso diário de viagens. Para chegar a San Pedro de Atacama pegamos um voo até Calama, cidade que fica a 100 km de San Pedro (é o aeroporto mais próximo). Há várias maneiras de chegar a San Pedro, alugando um carro, indo até a rodoviária de Calama e comprando passagens de ônibus convencionais ou reservando um transfer, como estávamos muito cansadas optamos pelo último, e a agência de viagem que fechou todas as nossas expedições indicou a Transfer Pampa, e pagamos cerca de $ 10.000 pesos chilenos por pessoa só a ida, pois não iríamos retornar por Calama (isso custa aproximadamente R$ 60,00). 


Sem mais delongas vou descrever nosso primeiro passeio - As Sete Lagoas Escondidas de Baltinache  -  são um conjunto de lagoas com grande concentração de sal, envolvidas por uma grossa camada de sal que torna ainda mais intensa a coloração de suas águas. Como consequência disso, a água fica mais densa que o nosso corpo e, por isso, não afundamos




É sério... Até quem não sabia nadar entrou, porque é impossível afundar, a guia nos explicou que as lagoas contém mais concentração de sal que o Mar Morto. Resolvido o mistério de Jesus ter caminhado sobre o mar. Leva cerca de uma hora ou uma hora e meia para percorrer as sete lagoas (tudo vai depender da demora das paradas para fotografias), e quase uma hora para relaxarmos nas lagoas onde é permitida a entrada, depois finalmente nos secamos e fomos desfrutar do maravilhoso coquetel regado a muito vinho chileno que nos foi proporcionado. 

Para esse passeio é muito importante passar filtro solar uma hora e meia antes da chegada ao parque - é realmente impressionante a conscientização ambiental da população local -  levar óculos de sol, chapéu ou boné, roupas e sapatos leves e confortáveis, e, muita água SEMPRE. No início do passeio venta um pouco, mas depois nos aquecemos com a caminhada e entramos tranquilamente na lagoa, embora a água seja um pouco gelada logo se acostuma.  



Uma experiência que não pode passar em branco para quem visita San Pedro de Atacama, embora o corpo fique pinicando e cheio de sal é algo único (quem quiser pode tomar duchas de água doce na saída do parque e é proibido o uso de sabonetes e quaisquer outros tipos de cosméticos). Nem as fotos e, como já escrevi acima, nem as palavras podem explicar. E aí? Empolgados para os próximos capítulos? 
Viva o Deserto!

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Sul da Ilha da Magia

Quem me acompanha aqui pelo blog sabe que tenho um paixão oculta pelo Norte da Ilha (Florianópolis), mas no último feriado de carnaval resolvi me hospedar no Sul da Ilha para explorar melhor as praias e o circuito gastronômico daquela região, embora eu já tivesse ido para a Ilha do Campeche, bem como conhecido alguns restaurantes do sul, nunca havia despendido um tempo maior por lá, então desta vez foi diferente. 



Eu e a Daia ficamos hospedadas na Pousada Vento Sul, na Praia do Campeche, que embora seja um lugar mais estruturado não me agradou em nada a praia, muita gente, muito movimento, mas serviu de base par irmos para locais mais sossegados e harmoniosos. As meninas da pousada foram muito queridas, com café da manhã maravilhoso, piña colada fresquinha e ótimas instalações, a Pousada Vento Sul tem atendimento personalizado e impecável, e, mesmo localizada perto do centro é super silenciosa à noite - indicamos. 


No Campeche, um ótimo lugar par almoçar ou jantar é o Mercado Sehat, conta com menu exclusivo de comidas tailandesas, além de ótimos vinhos. 



No segundo dia tomamos um Uber e fomos até a Praia de Morro das Pedras, que tem o lindo slogan - Onde o Sol nasce primeiro. Passeamos e voltamos caminhando pela praia que termina onde começa a praia do Campeche, "pertinho" e com uma paisagem que vale a pena. 



À noite foi a vez de curtirmos o circuito gastronômico do Ribeirão da Ilha, e escolhemos o Ostradamus, pelas referências em ser um dos melhores na variedade de ostras, o ambiente é muito agradável - os detalhes na decoração são o diferencial - ótimo atendimento e a comida é boa (confesso nada espetacular), mas o que me agradou mesmo foi a adega de vinhos. 



No terceiro dia fomos para a Praia dos Açores - simplesmente ESPETACULAR! Limpa, organizada, lembra um pouco a Praia Brava no Norte da Ilha, pouco movimentada, é o tipo de praia que me agrada, com poucos turistas, poucas crianças, percebi que quem mais frequenta o local são os moradores e quem tem casa de praia para passar as férias ou o fim de semana. Sem sombra de dúvida a melhor do Sul da Ilha. 


Quarto e último dia de feriado: resolvemos aproveitar a estrutura da pousada e como nosso voo saía à noite fomos passear e comer um pouco mais no Ribeirão da Ilha - amamos!!! Desta vez escolhemos o Restaurante Rancho Açoriano, maravilhoso, com linda vista e comida esplêndida. Passeamos por lá e antes de voltarmos tomamos um café (no meu caso uma soda italiana), com brigadeiros na Amoriko Brigadeiros Finos, é tanta variedade que não sabíamos qual escolher. 



Alguns me perguntam: e não foi no Bar do Arante? Fui sim, em outras idas para Florianópolis, e como eu e a Daia estamos sempre buscando novidades, desta vez resolvemos conhecer outros lados e provarmos novos sabores, afinal, de rotina a vida está cheia não é mesmo? 


"Viajar apura os sentidos, abre os horizontes, pinta o mundo com novas cores e desafia os seus limites." A. D.