Segundo dia de expedições e partimos, inicialmente, para o pequeno povoado de Toconao, onde conhecemos um pouco da cultura local e depois fomos passeamos por uma vinícola. Parece estranho cultivar uvas em meio ao deserto, mas usando técnicas de armazenamento de água e tecnologia desenvolvida especialmente para isso, tudo tornou-se possível.
Descendente de índios nativos, Wilfredo - um dos cooperados - nos mostrou e explicou tudo, desde o plantio até a colheita da uva, após seguimos para a Bodega Ayllu para conhecermos o processo de produção do vinho. É tudo muito artesanal, tanto que os dados do produtor e da safra são escritos à mão nas garrafas. Finalmente, retornamos para a fazenda para degustarmos os vinhos.
Não vou mentir para vocês, os vinhos não agradaram o meu paladar, mas valeu a experiência pelo simples fato de eu nunca na minha vida ter imaginado uma fazenda de parreiras de uva no meio do deserto. A seguir partimos para o Salar de Atacama, onde a ideia era vermos os flamingos e depois apreciarmos o pôr do sol.
Ventava muito e por isso os flamingos estavam recuados, conseguimos ver um ou outro mais próximos, mas o bando todo estava muito longe, já se recolhendo. Apesar disso, apreciar o pôr do sol num lugar grandioso e cercado por tanto sal foi uma experiência única que nem mesmo a melhor máquina de fotografias poderia registrar.
No fim do passeio a agência nos ofereceu o tradicional coquetel regado a muito vinho, é claro, na minha opinião gastamos tempo excessivo no tour do vinho, quando poderíamos ter permanecido mais tempo no Salar, mas mesmo assim tivemos ideia da dimensão e da grandiosidade dele. Resumo dos bons e espero que tenham gostado!"
"Pior que não terminar uma viagem é nunca partir." Amyr Klink
Nenhum comentário:
Postar um comentário