Prepare-se para um madrugadão de muito frio, foi assim que começou nosso passeio até o campo geotérmico, a van do Araya Atacama passou nos pegar às 4 da manhã, já estava frio em San Pedro, mas nada comparado ao local onde ficam os geyseres, numa altitude de 4300 m, a temperatura marcava 10°C negativos, isso mesmo, muito frio para observarmos vapores e água em ebulição saindo da terra.
Para observar melhor o vapor que sai da terra é necessário chegar muito cedo mesmo, porque com a baixa temperatura podemos ter uma experiência marcante, pois, a medida que a temperatura vai subindo o vapor vai diminuindo. Eu confesso que quando cheguei ao local achei meio nada a ver aquele vapor todo, mas depois ouvindo as explicações da nossa guia tudo ficou mais interessante, naquela altitude a água aos 80°C entra em ebulição formando um cenário impressionante.
Há quem se atreva a entrar na piscina natural do parque, com água na temperatura de 30°C é uma maneira de "esquentar" o corpo, mas eu e a Daia não tivemos coragem de tirar toda nossa camada de roupas para encararmos a bronca, preferimos tomar um café da manhã com muito chá de coca (essencial para amenizar os efeitos da altitude). A título de informação, existem relatos de pessoas que caíram nas fontes de ebulição e sofreram queimaduras que ocasionaram suas mortes, então prudência nunca é demais, pois a segurança é meio precária ao redor das fontes.
Após o café da manhã seguimos para o povoado de Machuca, onde provamos iguarias locais e tivemos nosso primeiro contato com as famosas lhamas, uma fofura! Como elas são domesticadas, são tratadas como pets pelas famílias locais e, pelo valor de 3000 pesos podemos tirar fotos com aquela que estiver sendo exibida pelo seu dono. Um encanto.
Essa pequena lhama tinha apenas 3 meses de vida, e já estava toda enfeitadinha ajudando na renda familiar de seu dono. E assim chegou ao fim outro passeio fenomenal pelo encantador Deserto do Atacama, um ecossistema único que não cansa de nos impressionar!
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