quinta-feira, 21 de junho de 2018

Cafayate

No segundo dia em Salta fechamos um passeio para Cafayate, a terra do torrontés, a excursão incluía um passeio pela Quebrada de las Conchas, onde paramos num pequeno povoado para fotografarmos com as lhamas e provarmos o famoso pão caseiro local, além de tour pelo Anfiteatro (que leva esse nome por causa de sua excelente acústica) e Garganta do Diabo, formações rochosas que surpreendem por sua grandiosidade. 




Em Cafayate visitamos duas vinícolas, uma bem comercial a Quara, os vinhos dela nunca me agradaram e mesmo estando lá minha opinião não mudou, e outra menor, mais familiar, que fazia vinhos com melhor qualidade e em baixa escala, a Vasija Secreta. Uma dica que dou, Cafayate é ideal para passar um ou dois dias, para que as vinícolas sejam bem exploradas, eu confesso que fiquei um pouco frustrada com o passeio, pois como amo vinho, em especial o torrontés, não pude explorar direito as melhores bodegas, como é o caso da El Esteco. A minha salvação foi o Museu do Vinho em Cafayate, com uma loja que vende os melhores rótulos, onde se pode comprar em taças e degustar lá mesmo. 




No caminho de volta para Salta paramos para conhecer a famosa cidade fantasma de Alemania, vilarejo que surgiu ao lado da linha do trem e que, durante anos, foi o principal ponto de comércio da região, foi colonizada por alemães e por isso leva este nome. Quando o trem foi desativado, as pessoas abandonaram o lugar e o que restou foram as casinhas de adobe e um pavilhão onde alguns artesãos insistem em permanecer, a sensação de abandono é incrível e a eletricidade mal chega até lá.

 Antigo forno em Alemania

 Ponte por onde passava o trem 


Foi um passeio muito válido, é claro, mas a dica que eu dou: tirem um ou dois dias para dormir em Cafayate, assim poderão explorar melhor a cidadezinha que é linda, tem muitos restaurantes ao redor da praça, além de, é claro, visitar as melhores vinícolas locais. 

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