sábado, 30 de agosto de 2014

Vinho Don Pascual Roble

Dou uma pausa nos contos mexicanos para falar sobre um vinho maravilhoso que eu trouxe do Uruguai, sim..., logo que voltei do México embarquei em um viagem para o país vizinho, e como a uva Tannat é especialidade uruguaia, não pude deixar de trazer alguns exemplares. Um dos que eu trouxe e que gostei muito foi o Don Pascual - Crianza em Roble


Notas de Degustação: de cor púrpura escuro e aroma de frutas vermelhas, figo, minerais e especiarias. No paladar boa presença de taninos suaves muito bem marcados e aveludado. Harmonização: Excelente com carne assada, de caça e queijos fortes. 


Um pouco sobre a Vinícola: A vinícola Don Pascual está localizado na região Juanicó, próxima a cidade portuária de Montevidéu. Don Pascual é a marca mais respeitada do Uruguai, produzindo uma gama de vinhos de alta qualidade. Possui 800 ha. de vinhas de propriedade da família, sendo líder no mercado de vinhos uruguaios e exportando para 27 países do mundo. Em 1996, a empresa formou uma joint venture com a vinícola francesa Château Pape Clément, de Bordeaux, o que garantiu a produção de vinhos de qualidade excepcional, recebendo diversas premiações como as Medalhas de Ouro e Prata na França em 2006 pelo "Methode Champenoise" e Vin Grande Medalha de Ouro da Itália. O nome Don Pascual foi uma homenagem do estabelecimento ao introdutor da variedade de uvas Tannat no Uruguai, Don Pascual de Harriague. Aqui no Brasil o preço varia de R$ 65,00 a R$ 70,00 e no Uruguai uma bela garrafa de Don Pascual Roble não passa de R$ 25,00, vale a pena experimentar, eu adorei. 

Nem todas as fotos deste blog são de minha autoria, caso deseje os créditos por alguma foto ou a sua remoção favor encaminhar e-mail para: crisianiii@hotmail.com

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Teotihuacán

Teotihuacán é uma das cidades mais impressionantes do mundo antigo, foi fundada antes da era cristã e chegou a abrigar 125 mil habitantes em um área de 20m2. Seu nome significa "local onde os homens se tornam deuses", e lá encontramos as famigeradas Pirâmides do Sol e da Lua, bem como as ruínas do Conjunto do Palácio Quetzalpapalotl.



Pirâmide do Sol: é uma das maiores do mundo, há indícios de que fora construída durante o século 2, é feita de tijolos de adobe e terra, cobertos com pedras e cascalhos. Para quem tiver preparo físico e disposição vale a pena subir as escadarias que levam ao topo da pirâmide, são apenas 248 degraus! Cansativo mas gratificante.



Pirâmide da Lua: embora menor que a do Sol, esta pirâmide de quatro níveis tem a mesma altura graças ao desnível do solo, dizem que oferece a melhor vista do sítio histórico, mas como estava fechada para manutenção não conseguimos subir no dia da nossa visita.

Pirâmide da Lua

Pirâmide do Sol

Conjunto do Palácio Quetzalpapalotl: é um labirinto de residências e templos que se formou ao longo dos séculos. Nele podemos ter uma noção de como se vivia naquela época e certas características das construções e utensílios usados ainda estão presentes nos dias de hoje. 



Caminhar é a melhor forma para apreciar a grandiosidade de toda a extensão do sítio histórico, filtro soltar, água, chapéu e sapatos confortáveis são fundamentais para enfrentar o sol escaldante e o percurso de caminhadas e subidas. O local impressiona tanto que em um dos momentos eu percebi mais uma vez nesta minha vida que viajar é tudo de bom, e que as experiências vividas são a única coisa que levamos! Foi uma experiência inesquecível! 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Museu Nacional de Antropologia

Vamos falar sério agora... Não sejamos hipócritas, ninguém ama visitar museus e igrejas certo? Mas tenho que admitir que o Museo Nacional de Antropología é algo que realmente merece destaque na Cidade do México. Obra do arquiteto Pedro Ramírez Vásquez, possui onze salas com coleções arqueológicas raras. Entre suas peças mais importantes destacam-se a máscara de Palcal, a escultura de Coatlicue e a Piedra del Sol, também conhecida como Calendário Asteca. 


 Máscara de Pacal

 Escultura de Coatlicue

 Pedra do Sol











Eu e a Daia como somos pessoas muito entendidas e experts em Antropologia (rs), entramos só para vermos a Pedra do Sol, mas fomos surpreendidas com tantas coisas legais e acabamos visitando mais salas do Museu. Ele abre de terças a domingos das 9h às 19h e a entrada custa cerca de R$ 10,00. 

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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Passeio pela Reforma e Bosque De Chapultepec

Não existe nada mais prazeroso que tirar um dia para passear pelo conhecido Paseo de La Reforma até os portões de Chapultepec. O trecho de 3,5km que os une é rodeado de lindos hotéis e prédios comerciais, e segundo os mexicanos é a Avenida mais linda da América Latina, e disso eu não posso discordar. 




No trajeto encontramos vários monumentos importantes, como o Monumento a Cuauhtémoc (estátua que homenageia a resistência do último imperador asteca aos invasores espanhóis), Monumento de La Independencia (carinhosamente apelidada de anjo da independência é uma homenagem àqueles que lutaram contra o domínio espanhol), Monumento de La Revolución (ao depor o General Porfírio Díaz os revolucionários aproveitaram para transformar o edifício inacabado do congresso em um monumento), entre outros diversos.




Terminando o passeio pela Reforma nos deparamos com o portão de Chapultepec, o que instantaneamente nos encantou. O Bosque foi aberto ao público no século 16 e é um das áreas de lazer mais visitadas do México. Para quem tem crianças vale a pena visitar o zoológico e andar de pedalinho pelo lago. Ele é realmente lindo e encantador, a única coisa que não gostamos foi a infinidade de ambulantes oferecendo comidas e souvenires a todo instante (isso é ponto negativo do México, a insistência do povo querer vender algo para os turistas), o que, de certa forma, descaracterizou a beleza do Bosque.




Agora o auge foi o Castillo de Chapultepec, ex-residência dos dirigentes mexicanos, como o imperador Maximiliano e o Presidente Lázaro Cárdenas, é parada obrigatória para admirar a bela vista do Bosque e do Paseo de La Reforma. Repleto de belas obras encanta a todos que o visitam. 





O castelo é tão lindo e com jardins maravilhosos que sou obrigada a postar mais algumas fotos:





E o passeio não acabou por aí não, nas proximidades do bosque encontram-se o Auditório Nacional e o Museu Nacional de Antropologia, que por ser algo realmente fenomenal merecera post próprio. 

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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Cidade do México - Centro Histórico

Minhas férias deste ano foram as melhores dos últimos tempos, cultura, gastronomia e diversão marcaram meus momentos pelo México. Quando vi uma propaganda incentivando o turismo no México no início deste ano pensei: e por que não? Convidei minha irmã e embarcamos numa viagem inesquecível. E como a Cidade do México é gigantesca (cerca de 26.116,842 habitantes na região metropolitana), dividirei tudo que conheci por lá em várias postagens. Então nada melhor do que começar pelo Centro Histórico, já que foi nosso primeiro contato com a cultura Asteca. 


Ficamos hospedadas na Zona Rosa, no hotel NH México (ótima opção de hospedagem - limpo, confortável e bem localizado), ele fica há menos de uma quadra da estacão de metrô Insurgentes, o que facilitou bastante. Assim, no primeiro dia partimos para o Centro Histórico e começamos pela Catedral Metropolitana, dedicada a Assunção da Virgem Maria, sua construção iniciou no século XVI e foi terminada apenas em 1813. Por conta disso vários são os estilos arquitetônicos da mesma, passando pelo Barroco, Churrigueresco e Neoclássico. O que me chamou a atenção é que em nenhum templo mexicano cobram ingressos para a visitação, diferente da Europa, sendo que até conseguimos acompanhar uma missa que estava sendo rezada no momento em que entramos na igreja. 




Desde o início da construção o excesso de peso da catedral provocou afundamentos no frágil solo, o problema se agravou com o terremoto de 1985, mas os esforços para estabilizar a estrutura foram concluídos com êxito em 2000, impedindo-a de ruir, assim os ângulos irregulares das colunas atuais e os desníveis no piso tornaram-se ponto de interesse para os turistas. 


Ao sairmos da Catedral fomos para o Palácio Nacional, onde localiza-se o Museu das Culturas, um lugar bem agradável e de fácil visitação onde se encontram as réplicas de várias obras famosas, sendo que as originais estão no Museu do Louvre em Paris. Confesso que tudo que não vi no gigantesco Louvre pude conhecer, mesmo que por réplica neste interessante espaço (a entrada é gratuita). 
 Réplica do Código de Hamurabi 



O bom humor e atenção dos trabalhadores do Museu nos renderam várias gargalhadas, tanto que até brincamos com o tamanho e peso da porta principal e eles nos mostraram até a chave que usam todos os dias para abrirem e fecharem a casa. 


A título de curiosidade, a praça principal de todas as cidades mexicanas é chamada de Zócalo e na da Cidade do México não seria diferente, encontra-se bem no meio do Centro Histórico e é uma das três maiores praças do mundo, muito visitada nas férias escolares e durante os finais de semana. 




Na sequência a parte principal do nosso passeio: o famigerado Museu do Templo Maior. Trata-se de um enorme templo construído pelos astecas nos séculos XIV e XV e ficava no centro de Tenochtitlán (atual Cidade do México). O conjunto da obra foi quase todo destruído pelos espanhóis após a conquista da capital asteca. Em 1978, a descoberta acidental do entalhe de Coyolxauhqui motivou as escavações. Vieram à luz ruínas de templos superpostos, o que era perceptível pelas camadas geológicas. Fonte: Guia Visual da Folha de São Paulo. 


Após visitarmos toda a parte externa do Templo que é gigantesca, caminhamos pelas galerias internas, onde várias obras contam a história do Museu e retratam todo o trabalho de conservação exploração feito até os dias atuais. Como não são permitidas fotos com flash no interior do Templo Mayor guardamos na memória tudo que vimos por lá. 

Serpente Contorcida - a cobra tem presença muito forte no simbolismo do templo. O nome asteca do templo Coatepec significa Colina de Serpentes. 



Finalmente nos dirigimos para a região do Palácio de Belas Artes, que, sem dúvida é o mais belo edifício do Centro Histórico. É a principal casa de óperas do México, uma grandiosidade arquitetônica tanto externa como internamente. A sua construção iniciou em 1900 e terminou 34 anos depois de ser interrompida pela Revolução de 1910. Os interiores possuem uma maravilhosa mescla de estilos de arte decó e arte nouveau. Também abriga impressionantes murais e exposições temporárias. 


Nas redondezas do Palácio de Belas Artes localiza-se farta gama de lojas e restaurantes, aproveitamos para conhecer a famosa loja de departamentos Sears, onde podemos encontrar todas as grifes que amamos e também almoçamos no Cardenal, restaurante maravilhoso que renderá post específico. 




Há muitas coisas para visitar no Centro Histórico, como por exemplo, o mirante da Torre Latinoamericana (já considerado o prédio mais alto da cidade com 44 andares e 183m de altura, proporciona a melhor vista da cidade), e a Praça Garibaldi, mas como em um dia não é possível conhecer tudo optamos por retornar ao local. 


Como vocês perceberam tudo é gigantesco neste país de vasta cultura, até meu "resuminho" sobre o Centro Histórico acabou ficando extenso (rs), mas vem muito mais por aí e espero, de alguma forma, poder ajudar a todos que possuem interesse em conhecer um pouco mais sobre o México.