quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Nossos Safaris

Sabem aquelas coisas que falamos da boca para fora quando jovens? Pois, certa feita eu brinquei que gostaria de viajar para o Pantanal ou de fazer um Safári na África, Pantanal totalmente descartado por hora, mas o Safári eu encarei. A ideia de irmos para a África do Sul foi totalmente minha, embora a Daia já tivesse falado muito sobre o país, então a maioria dos passeios ela quem organizou, ela faz a logística das atrações e eu cuido do financeiro, assim nossa parceria dá muito certo. 


Nossa cidade base para os Safáris foi Port Elizabeth, reservamos aqui do Brasil o Addo Safari - full day. Eles nos pegam no hotel, passamos o dia todo no parque com um grupo bem restrito de pessoas (o que é ótimo), e almoçamos dentro do parque, foi servido o tradicional churrasco sul-africano - o braai. 




O Addo Safári é muito famoso por ser um parque gigantesco e cheio de elefantes, é o que mais se vê, alguns andam em bando, os mais velhos são solitários pois não atraem mais as fêmeas e consequentemente um pouco agressivos. Tivemos muita sorte, vimos vários e eles até cercaram nosso carro, sim fomos reféns de elefantes. Além dos elefantes existem zebras, búfalos, avestruzes, muitos e muitos Pumbas, tartarugas, lobos, antílopes e é claro, os famigerados leões, que foram nossa grande busca, mas infelizmente naquele dia eles resolveram não aparecer. 

 Ted - o Grande, tem essa marca na orelha devido à uma luta para conquistar sua fêmea. 



Pode-se fazer o Addo guiando seu carro alugado ou fechando passeio como fizemos, parece relativamente fácil se localizar por lá, mas preferimos fazer o passeio guiado, pois os motoristas conhecem os melhores pontos para avistarmos e fotografarmos os animais. Como não tínhamos tempo suficiente para fazermos o Kruger, por dica do nosso anfitrião  Mike, reservamos uma tarde para fazermos o Kragga Kamma, lá vimos, além de todos os já fotografados no Addo,  as esbeltas girafas, leões e rinocerontes. É um parque menor, mas muito interessante também, lá as saídas são guiadas e com horário marcado. 




Eu não vou postar as fotos dos leões porque a história deles é triste, eram três regatados de um circo e estavam fechados em uma grande área de terra para se adaptarem com a natureza; a guia nos contou que quando eles chegaram não sabiam nem caminhar na grama, muito menos caçar, então agora eles estão aprendendo como é o contato com o mundo selvagem para, após aprenderem a caçar, serem definitivamente soltos.

Daia com os ovos de avestruz


Para quem tiver interesse de fazer o Kragga é bem fácil, basta fazer a reserva do hotel  com um dia de antecedência e pegar um Uber até o parque e combinar com esse mesmo para passar buscar, pois como é longe é difícil achar motoristas próximos. Confesso para vocês que eu que nunca fui muito atraída por animais amei a experiência, aprendemos  como conviver e respeitar o ambiente desses gigantes, e quem sabe em uma próxima vez consigamos fazer o Safári noturno no Kruger Park em busca do Big Five, ou seja: leões, leopardos, búfalos africanos, rinocerontes e elefantes. 

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